Este é o meu Blogfolio, um espaço profissional, o meu cantinho de trabalho. Já trabalhei em rádio, TV, produtora, em agências, como free-lancer, com comunicação empresarial e jornalismo e com vendas. Já fui locutora, dubladora, redatora e revisora, produtora, vendedora (inclusive na infância e, acreditem, não era trabalho infantil era pra poder comprar as minhas coisas e por puro hobby). Eu topo qualquer desafio. Meu slogan é: Fernanda - não sabendo que era impossível foi lá e fez.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
A Deusa Menas
Vocês já ouviram falar da deusa Menas, lá da Grécia Antiga?
Pois é, ela era filóloga e a deusa mais inteligente de todos os deuses!
Um belo dia, Zeus disse para Menas que ela não deveria existir, pois além de não ser necessária, acabaria com a ignorância do povo e a sabedoria pertencia apenas aos deuses e a mais ninguém.
Então ela foi mandada para o templo “Idiomus” para que desaparecesse para sempre e deixasse em paz as cidades-estados e a língua nativa do povo. Logo, se algum dia Menas existiu, foi pra cairmos na real de que quanto mais sabemos, menos somos inteligentes. E hoje, nos dias atuais, é como se Menas nunca tivesse existido, apesar de algumas pessoas citarem seu nome em vão: “É menas ruim”, “É menas gente” e por aí vai.
E o pior é que as pessoas pronunciam seu nome achando que são sábias, convictas de que estão falando corretamente e cheias de si quando, na verdade, Menas nunca existiu. Apenas para os deuses.
Menas pode até ser lenda e pode até virar uma história de Deuses como esta que acabei de criar, mas NUNCA será uma palavra que fará parte da nossa Gramática. De um livro de literatura ou mitologia grega talvez!!!
Pois é, ela era filóloga e a deusa mais inteligente de todos os deuses!
Um belo dia, Zeus disse para Menas que ela não deveria existir, pois além de não ser necessária, acabaria com a ignorância do povo e a sabedoria pertencia apenas aos deuses e a mais ninguém.
Então ela foi mandada para o templo “Idiomus” para que desaparecesse para sempre e deixasse em paz as cidades-estados e a língua nativa do povo. Logo, se algum dia Menas existiu, foi pra cairmos na real de que quanto mais sabemos, menos somos inteligentes. E hoje, nos dias atuais, é como se Menas nunca tivesse existido, apesar de algumas pessoas citarem seu nome em vão: “É menas ruim”, “É menas gente” e por aí vai.
E o pior é que as pessoas pronunciam seu nome achando que são sábias, convictas de que estão falando corretamente e cheias de si quando, na verdade, Menas nunca existiu. Apenas para os deuses.
Menas pode até ser lenda e pode até virar uma história de Deuses como esta que acabei de criar, mas NUNCA será uma palavra que fará parte da nossa Gramática. De um livro de literatura ou mitologia grega talvez!!!
Pontuando as pessoas
Pessoas sem interjeição são apáticas...
Pessoas entusiasmadas possuem muitas interjeições...
Pessoas inseguras, curiosas ou inteligentes, muitas interrogações...
Pessoas criativas e expansivas possuem reticências...
Pessoas sensatas têm parênteses...
Pessoas insensatas têm parentes...
Para pessoas amargas e radicais, pontos finais...
Pessoas esclarecidas gostam de pingar os is...
Pessoas estraga-prazeres sempre cortam os T´s...
Pessoas indecisas vestem-se de pontos e vírgulas...
Pessoas corajosas nunca usam o “trema”...
Pessoas sem originalidade abrem aspas...
Filhos de filhos únicos não possuem cunhados e nem tils...
Pessoas cautelosas andam o tempo todo com vírgulas...
Pessoas pontuais adoram números...
Pessoas maravilhosas, por mais que errem os acentos, ao menos usam-no...
Pessoas sem-sal, sem vida e apáticas não possuem acalentos, momentos, contentos e nem acentos.
Pessoas entusiasmadas possuem muitas interjeições...
Pessoas inseguras, curiosas ou inteligentes, muitas interrogações...
Pessoas criativas e expansivas possuem reticências...
Pessoas sensatas têm parênteses...
Pessoas insensatas têm parentes...
Para pessoas amargas e radicais, pontos finais...
Pessoas esclarecidas gostam de pingar os is...
Pessoas estraga-prazeres sempre cortam os T´s...
Pessoas indecisas vestem-se de pontos e vírgulas...
Pessoas corajosas nunca usam o “trema”...
Pessoas sem originalidade abrem aspas...
Filhos de filhos únicos não possuem cunhados e nem tils...
Pessoas cautelosas andam o tempo todo com vírgulas...
Pessoas pontuais adoram números...
Pessoas maravilhosas, por mais que errem os acentos, ao menos usam-no...
Pessoas sem-sal, sem vida e apáticas não possuem acalentos, momentos, contentos e nem acentos.
Arca Mundi
Paris raptou Tóquio e disse: - Viena! Viena com a gente.
- Pra onde, pra onde vamos? Perguntou aflito.
- Paris respondeu: - Calma! Não fique nervoso!
- Mas eu Estocolmo – respondeu
- A Madri nos espera...
- Vamos nos confessar antes?
- Sim, depois falaremos com o rei Helsinque VIII...
- Xi, Varsóvia pra nós...
- Devemos formar uma Polônia de povoamento para construirmos um novo Mundo.
- Grand Canyon! – debocha Tóquio. E pra Quênia?
- Oras...para uma reforma.
- Caracas!
- Pois é! Comeremos Peru com Chile, Beiruth, Camarões e beberemos iceberg, Nicarágua e cerveja Bahamas e Antártida.
México quem ta quieto... não nos deu um parecer sobre a viagem.
- Argentchina!
- Saúde! Você não está gripado, né? Toma...Açores o nariz que tá pingando..
- Não estou chocado como um Kosovo. Como vamos fazer isso?
- Vamos construir uma arca.
- E a Arábia, vem conosco?
- Claro, sua renda “per cafta” é surpreendente.
- E aquele negócio da China?
- Isso qualquer Mongólia pode fazer... ambos vem conosco também.
- De que material será esta arca?
- de Argélia, uai! E de Ilha da Madeira. E na época da páscoa, comeremos Colômbia pascoal. E poderemos jogar Gabão e Turquia.
- Tô com medo!
- A-frica calmo!
- E quem está no comando disso tudo?
- El Salvador! Óbvio!
- Caribe! É mesmo? To Bélgica!
- Está pronto?
- Índia não. Preciso de mais detalhes... Não Síria melhor...
- Relaxa, isto vai ser Malásia! Conseguiremos....
- Então...estava pensando aqui com meu Butão...
- Estou começando a fica Irã com você! Poxa to tentando te convencer a um tempão que vai ser legal. Que Bósnia!
- Hum, mas é que eu acho que está faltando você falar algo para me convencer de uma vez.
- Ah é e o que é então? Affffeganistão!
- Só vou se o seu Brasil também ir.
- Então vamos Camboja de gente doida! Vamos pro Egito que nossa aventura ta começando!
- De que Coréia será pintada a nossa barca?
- De Ilhas Salomão e de Costa do Marfim. Agora vambora...
- Posso ir de Bermuda?
- grrrrr
- Pra onde, pra onde vamos? Perguntou aflito.
- Paris respondeu: - Calma! Não fique nervoso!
- Mas eu Estocolmo – respondeu
- A Madri nos espera...
- Vamos nos confessar antes?
- Sim, depois falaremos com o rei Helsinque VIII...
- Xi, Varsóvia pra nós...
- Devemos formar uma Polônia de povoamento para construirmos um novo Mundo.
- Grand Canyon! – debocha Tóquio. E pra Quênia?
- Oras...para uma reforma.
- Caracas!
- Pois é! Comeremos Peru com Chile, Beiruth, Camarões e beberemos iceberg, Nicarágua e cerveja Bahamas e Antártida.
México quem ta quieto... não nos deu um parecer sobre a viagem.
- Argentchina!
- Saúde! Você não está gripado, né? Toma...Açores o nariz que tá pingando..
- Não estou chocado como um Kosovo. Como vamos fazer isso?
- Vamos construir uma arca.
- E a Arábia, vem conosco?
- Claro, sua renda “per cafta” é surpreendente.
- E aquele negócio da China?
- Isso qualquer Mongólia pode fazer... ambos vem conosco também.
- De que material será esta arca?
- de Argélia, uai! E de Ilha da Madeira. E na época da páscoa, comeremos Colômbia pascoal. E poderemos jogar Gabão e Turquia.
- Tô com medo!
- A-frica calmo!
- E quem está no comando disso tudo?
- El Salvador! Óbvio!
- Caribe! É mesmo? To Bélgica!
- Está pronto?
- Índia não. Preciso de mais detalhes... Não Síria melhor...
- Relaxa, isto vai ser Malásia! Conseguiremos....
- Então...estava pensando aqui com meu Butão...
- Estou começando a fica Irã com você! Poxa to tentando te convencer a um tempão que vai ser legal. Que Bósnia!
- Hum, mas é que eu acho que está faltando você falar algo para me convencer de uma vez.
- Ah é e o que é então? Affffeganistão!
- Só vou se o seu Brasil também ir.
- Então vamos Camboja de gente doida! Vamos pro Egito que nossa aventura ta começando!
- De que Coréia será pintada a nossa barca?
- De Ilhas Salomão e de Costa do Marfim. Agora vambora...
- Posso ir de Bermuda?
- grrrrr
Dietas Já!
A causa do fenômeno de gordura de massa corpórea na população está resolvida. É que na época da ditadura, os jornais viviam postando receitas de doces e comidas em geral para inibir a massa cinzenta do povo e, consequentemente, aumentar a massa corpórea. Conclusão: as pessoas ficavam alienadas e obesas.
Então surgiu o movimento Dietas Já! E assim, desde então, José foi Sarney suficiente para se coçar e para começar a cumprir o novo “regime” que fora instituído no país.
Logo depois veio Fernando “Hannibal” Collor e congelou a poupança da população pra mais tarde se deliciar dessa iguaria (não é a toa que a poupança é marca registrada no Brasil, assim como maminha o é nos Estados Unidos. Gretchen e Carla Perez tanto sabem disso que até seguro fizeram para suas respectivas).
Ficando o povo descadeirado, não conseguiam mais ficar sentados e logo emagreceram, perderam os seus Cruzeiros Cruzados em transações, mas ganharam saúde e fitness. Aí está a solução! Povo magro não raciocina e vota por mais comida e aí a democracia termina e a Dita cuja Duuura, travestida de bisteca. Mas não se enganem: é tudo miragem! Dietas Já! Saúde é o que interessa, o resto é conversa.
Então surgiu o movimento Dietas Já! E assim, desde então, José foi Sarney suficiente para se coçar e para começar a cumprir o novo “regime” que fora instituído no país.
Logo depois veio Fernando “Hannibal” Collor e congelou a poupança da população pra mais tarde se deliciar dessa iguaria (não é a toa que a poupança é marca registrada no Brasil, assim como maminha o é nos Estados Unidos. Gretchen e Carla Perez tanto sabem disso que até seguro fizeram para suas respectivas).
Ficando o povo descadeirado, não conseguiam mais ficar sentados e logo emagreceram, perderam os seus Cruzeiros Cruzados em transações, mas ganharam saúde e fitness. Aí está a solução! Povo magro não raciocina e vota por mais comida e aí a democracia termina e a Dita cuja Duuura, travestida de bisteca. Mas não se enganem: é tudo miragem! Dietas Já! Saúde é o que interessa, o resto é conversa.
Cartão de aniversário para um(a) hipocondríaco(a) e /ou farmacêutico
Bandolim de Frango com Catupiry
Bandolins de Frango com Catupiry
Por Fernanda Mikael Massad
Zé do Bandolim e Maneco Reco reco.
Vila Coxaires
Composição conhecida do Zé: Comer emagrece, rezar engorda
Letra: “Se eu cometi o pecado da gula,
Deus me acuda,
Deus me acuda,
Se de noite eu peco, mas de dia eu confesso,
Que mal há nisso? Eu replico.
Cem Padres Nossos de dia e toda noite uma doçura
Em toda vizinhança, de piteuzinhos até pudim de pão velho.
Eu como até o que é indigesto.
De noite emagreço e de dia eu engordo
Já estou devendo por tudo o que comi e emagreci
Duzentos Padres nossos já não bastam
Preciso de um regime pois estou virando um faquir
Disseram-me que o celibato resolvia
Mas pra mim seria... um arakiri”
Há algumas décadas, em uma Vila muito pobre, viveu um tal de Zé do Bandolim. Ele tinha um grupo de samba chamado “Batuques do Boteco”. Ele, seu melhor amigo, Maneco reco-reco e a trupe tocavam no fundo do quintal do Boteco de seu pai, seu Austreugésilo Silva, sambista aposentado que agora só atendia bêbados e desconsolados, apesar de o maior desconsolado ser ele, pois o boteco ia mal das pernas, cobrindo apenas as despesas básicas da casa modesta em que moravam acima do bar. Apesar disso eles eram felizes, pois um ajudava o outro e se apoiavam praticamente em tudo.
Um belo dia, Zé do Bandolim estava reunido com seu grupo e tocando sua única composição famosa chamada “Comer emagrece, rezar engorda” e, foi aí que tomando uma cervejinha, Zé teve uma idéia. Parou de tocar o seu bandolim por um instante, tomou um trago da cerveja e logo em seguida, Eureka: ele percebeu que faltava algo para acompanhar a cerveja, além da música e começou a enxergar o seu bandolim com outros olhos. Sim, o formato dele era apetitoso. Surgiu a idéia de fazer um salgado novo para o boteco de seu pai. Ele dizia assim: “...alguma coisa do gênero de frango e catupiry dentro de uma massa crocante no formato do meu companheiro bandolim”. Passou dias tentando colocar em prática a sua idéia e, eis que finalmente ela surgiu. Era uma manhã ensolarada de 3 de fevereiro de 1917, nasceu o salgado de frango com catupiry. Fez 40 bandolins. Colocou-os na estufa, crocantes, douradinhos e saborosos como numa vitrine, orgulhoso. Clientes entravam, perguntavam o que era aquilo de formato engraçado e o pai dizia que era uma invenção que seu filho acabara de fazer. E não é que a clientela gostou daquilo? Uma senhora até pediu alguns pra viagem. E o Zé dizia assim: “Saindo 6 Bandolins de frango com catupiry para esta senhora simpática”. E os bandolins foram desaparecendo da estufa como mágica. Conclusão: Os salgadinhos de formato estranho eram um sucesso. Seu Austreugésilo recuperou a popularidade do seu bar, trocou o nome de Boteco do Seu Austreugésilo que, cá entre vós, leitores, é um nome um tanto complicado para um simples boteco, e denominou-o fazendo a homenagem a seu querido filho, de Boteco Zé Bandolim.
Atualmente os Bandolins de frango com catupiry ainda fazem um sucesso tremendo, mas mudou de nome para coxinhas de frango com catupiry. Não deixa de ser uma homenagem à Vila Coxaires, de onde veio o Zé. O Zé do Bandolim. O criador dessa iguaria. Bom apetite e muito chorinho pra vocês!
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